"Quiasma" foi composto com sonificações de imagens de desenhos de estudantes do ensino fundamental I e II (faixa etária média: entre 8 e 15 anos) da rede pública do Rio de Janeiro. As imagens criadas através de desenhos e pinturas em folha de papel ofício formato A4, ou folhas pautadas de caderno, buscavam responder uma pergunta que orientava o trabalho: “o que você acha que vai acontecer após a pandemia?” . Os resultados foram diversos e as imagens foram
fotografadas e sonificadas no Audacity e, por vezes, no Pure Data.
Além disso, foram utilizadas gravações de WhatsApp de mensagens de estudantes do 6º, 7º e 8º ano, onde relatam através de poema e reflexões seus anseios e temores sobre a pandemia e seu possível fim. Essas gravações precárias de vozes foram convertidas em MP3 e corrompidas em Notepad ++ e HexFiend, criando sons de “glitches” e loops pouco calculados. “Quiasma” é um termo "emprestado" de Merleau-Ponty.